quinta-feira, 14 de junho de 2012


E aqui estou eu, neste mundo vazio nas horas.
Vago na rua e triste em casa…
Estas paredes brancas e frias,
Transparecem-te e descrevem-te.
Ao contrário dos de dias,
Mudas mas com cor.
Ouves-me como ninguém
Alguma vez ouvirá.
És escura para pensar,
a hora de reflectir e amar.
O teu silêncio escreve em mim
Aquilo que nunca pude escrever aqui,
O que não consigo transparecer,
O que me permite sonhar.
És noite para viver,
És noite para acordar. 

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